EVANGELHO e SANTO DO DIA

Gentilmente cedido por Pe. Rosivaldo da Motta

06 de Março de 2013


Mateus 5,17-19

Disse Jesus aos seus discípulos: “Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para abolir, mas sim para levá-los à perfeição. Em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei. Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e ensinar será declarado grande no Reino dos céus”.

            Entendendo

O MANDAMENTO QUE DEVE SER CUMPRIDO

Jesus criticou em muitas oportunidades a dureza dos fariseus em exigir que o povo seguisse a lei ao pé da letra, ainda que isto prejudicasse a vida das pessoas. E agora, o próprio Jesus fala que quem violar os mandamentos será o menor no Reino... Estaria Jesus sendo contraditório e apoiando o rigor dos fariseus?

Não. O apego deles aos mandamentos estava longe da prática de Jesus. Os fariseus apegavam-se à letra da lei e Jesus estava pouco interessado em minúcias, em questões irrelevantes e com as quais, os fariseus se debatiam.

Sua preocupação era: prática do amor misericordioso, de modo especial em relação aos pobres e discriminados da sociedade; renovação da fé que defende a vida; liberdade de realizar o Seu projeto, como era plano do Pai, ou seja, a implantação de um reino diferente do da terra, que estava corrompido.

É por acreditar neste projeto que os discípulos devem praticar e ensinar Seus ensinamentos. O radicalismo dos fariseus deve ser substituído pela fidelidade incondicional ao Pai.

Atualizando

ADAPTAR DEUS AO NOSSO JEITO

Jesus fala no Evangelho de hoje, que não veio para arrancar ou descumprir a Lei de Deus revelada aos antigos, mas para aperfeiçoá-la. Alertou aos que, além de não a cumprirem levam outros a fazerem o mesmo.

Houve um tempo na história da humanidade onde havia exagero, no seguimento aos ensinamentos sagrados. Parecia que tudo era pecado. Tínhamos a concepção de um “deus rigoroso”, castigador, que ficava dia e noite vigiando para punir as coisas erradas que fazíamos. Hoje mudou, parece que tudo é permitido e surge uma nova tendência – conceber um deus do nosso jeito. Não somos nós que cumprimos a vontade Dele, mas é Ele que tem que cumprir a nossa vontade. Veja este exemplo:

Acompanhei uma senhora bondosa, participativa na vida da Igreja, atuante na Pastoral Familiar e gente muito próxima dos padres. Ela sempre defendeu os valores do casamento e da família, com muita clareza cristã; até o dia em que sua filha fugiu com um homem casado. O choque foi grande e nossa amiga sofreu bastante. Só que, aos poucos, ela foi se acostumando com a situação e passou a defender a filha, acusando a ex-mulher do homem de não cuidar bem dele e outros argumentos para justificar a atitude da filha. Os valores que antes defendia e que eram tão claros como princípios cristãos, como o casamento, família, fidelidade..., já não tinham tanta força, diante da necessidade de tirar a culpa da filha.

Este é um grande perigo dos nossos dias, relativizar os valores cristãos em benefício próprio e levar outros ao mesmo caminho.

Santo do dia
Santa Rosa de Viterbo
“Desde criança pregava o Evangelho e possuía dons especiais”


Rosa nasceu em Viterbo, no ano de 1234, numa família pobre, humilde e muito cristã. Sua mãe trabalhava com as Irmãs Clarissas da Ordem de Santa Clara de Assis, e por isso, recebeu influência espiritual franciscana desde pequena. Era uma criança especial, possuía dons especiais e tinha um profundo amor por Jesus Cristo e a Virgem Maria.

Contam os fatos que com apenas três anos de idade, uma tia de Rosa foi curada por Deus através de suas orações. Com sete anos, Rosa recebeu uma visita de Nossa Senhora, e se consagrou a Deus. Pregava nas praças, convertendo várias pessoas, numa época que havia muita discórdia entre o papa e o imperador.

Aos doze anos ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, por causa de uma visão em que Nossa Senhora assim lhe determinava. Cada vez mais Rosa pregava o Evangelho de Cristo com fervor, até ser condenada ao exílio, juntamente com sua família, no ano de 1250.

Rosa só retornou para Viterbo quando o Imperador Frederico II morreu, e a paz na região voltou a reinar. Foi recebida com grande festa e sua fama de santidade já era reconhecida.

Faleceu de uma doença desconhecida, no dia 06 de março de 1252, com apenas dezoito anos de idade. Seu corpo permanece intacto, no convento das Irmãs Clarissas em Viterbo. Foi canonizada em 1929, pelo papa Pio XI.
           


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